O que mais desejam os usuários de aplicativos?

Seja um usuário de iPhone, Android ou Windows, seja um usuário casual, um gamer ou um executivo: não importa o perfil, hoje é possível afirmar com total segurança que não há, praticamente, qualquer perfil de usuário de smartphone e tablet que não use algum tipo de app em seu dispositivo favorito.

De fato, os números são a prova disso: segundo o site Statista, o número de downloads na App Store, da Apple, atingiu a marca de cem bilhões (!) desde seu lançamento em 2008 até a metade do ano passado. E mais: segundo o CEO da Apple 98% das empresas da Fortune 500 tem algum app para IOS; levando em conta que o Google tem números similares e a Windows Store está em crescimento, é possível ter uma ideia do tamanho e da diversidade deste mercado.

Dentre o que é mais baixado pelos usuários encontram-se jogos, aplicativos para bancos e apps de otimização de desempenho, além de sucessos como o Whatsapp e o app do Facebook, apenas para citar algumas das categorias mais populares; claramente, uma variedade enorme de produtos que reflete os diferentes perfis de usuários de dispositivos móveis.

Dentro de um contexto tão abrangente, uma questão importante surge: existe algo em comum entre todos estes perfis? Existem recomendações para os desenvolvedores que façam sentido para todos os tipos de público?

A resposta é: sim, existe. Por mais heterogêneo que seja o público em termos de idade, objetivo, localidade, renda etc. existem certos pontos que todos os usuários valorizam – e outros que todos detestam. Confira alguns pontos que devem ser observados para criar um aplicativo que agrade a seu público, independente da finalidade do produto.

1.    Agilidade

O aplicativo deve ser rápido, tanto na hora de carregar quanto na hora de executar suas funções. Segundo o tech.co, a maioria dos usuários considera que o tempo máximo de espera para o carregamento é de cinco segundos, ou seja, o desenvolvedor deve levar em conta a agilidade como fator primordial para a satisfação e usabilidade do produto.

2.  Instintividade

Certos símbolos e construções já fazem parte do dia-a-dia do usuário: a engrenagem significa “configurações”, a cesta de lixo significa “deletar”, as setas indicam o caminho a ser seguido dentro do aplicativo, o ícone do disquete significa “salvar” e por aí vai. É ideal que o app mantenha a instintividade na hora do uso, ou seja, que o usuário que baixe o programa pela primeira vez já saiba usá-lo com pouca ou nenhuma instrução; quanto mais simples e intuitivo, melhor.

Claro, existem certos aplicativos que são complexos por natureza, como editores de fotos e apps de produtividade; em casos assim, walkthroughs rápidos, objetivos e funcionais são a melhor pedida para que o usuário já aproveite o máximo do seu produto no menor tão rápido quanto possível.

3.   Objetividade

Informações são importantes para o usuário, mas devem aparecer na medida certa: nem demais, nem de menos. A melhor opção é utilizar textos claros, levando em consideração a área limitada de visualização do smartphone, em quantidade suficiente para passar a mensagem, sem exageros.

4.   Funcionalidade

Não importa a finalidade do app: o usuário quer funcionalidade sempre. Evite designs de interface difícil ou programações que interrompam a atividade do usuário, qualquer que seja. Procure também oferecer confirmações para ações críticas, como deleções, downloads ou uploads, para evitar aborrecimentos para o cliente.

Que tal seguir estas recomendações na construção do seu app? O resultado será um aplicativo mais rápido e fácil de usar, melhorando a experiência do usuário e aumentando suas chances de fidelização.

Fonte: Quaddro

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