GPA compra “delivery de tudo” James e mira modelo do Magazine Luiza
Tchau, Rappi; olá, dados Atualmente, o GPA tem um acordo de exclusividade com a startup de entregas Rappi, que é líder da categoria em São Paulo e tem cobertura mais relevante fora da região Sul. Também é possível comprar nos supermercados do grupo via Rapiddo e Glovo. Estas parcerias continuam num primeiro momento – já que a James não existe nas maiores praças nacionais – e será, aos poucos, extinta. Todas as cidades onde o GPA tem número relevante de lojas devem contar com os serviços da James ao final de 2019, de acordo com Peter Estermann, CEO do grupo. Até lá, as entregas dos supermercados Pão de Açúcar e Extra fora do Paraná continuam como estão. “Esta foi a decisão mais importante que a companhia tomou na frente de inovação nos últimos tempos, e a velocidade diz muito sobre ela”, disse o executivo, em encontro com a imprensa. Segundo ele, o primeiro contato foi apenas 2 meses e um dia da definição do negócio. A corrida contra o tempo tem causa: o GPA quer chegar primeiro em uma área realmente pouco explorada por varejistas brasileiras – e praticamente inexistente para as varejistas de alimentos: os dados. “Este não é um negócio de logística e distribuição”, diz, direto ao ponto, Estermann. “O mais importante é o conhecimento do cliente e integrar os dados da James aos nossos dados”, complementa. Em linhas gerais, é simples: há um tipo de brasileiro que busca entrega rápida de produtos diversos, e o GPA quer conhece-lo. Sem revelar o valor da operação, o GPA, controlador de marcas como Pão de Açúcar, Assaí e Extra, a considera um passo essencial para o início de uma mudança mais intensa rumo à estratégia omnichannel, cujo representante brasileiro mais robusto atualmente é o Magazine Luiza, sem grandes equivalentes no varejo alimentício. Com o auxílio destes dados, o que o GPA espera é conseguir comportar diversos serviços, para além do varejo, em uma plataforma própria. Estermann fala em logística, serviços financeiros, financiamento, tudo em um “grande marketplace do ramo alimentar com serviços digitais para outros varejistas, uma missão que começa em 2019”. Fonte: InfoMoney]]>