Recife aprova a regulamentação dos aplicativos de transporte privado
O Substitutivo aprovado também prevê punições para motoristas-parceiros e operadoras, além de taxas municipais pela utilização da infraestrutura viária. Os motoristas parceiros poderão ser descredenciados das empresas se descumprirem regras, ficando impedidos de prestar o serviço por até um ano. A definição será da gestão municipal, no caso da CTTU. Para as operadoras, estão previstas multas pecuniárias que variam de R$ 10 mil a R$ 90 mil e suspensão. Em relação às taxas, a nova legislação prevê que será cobrado uma taxa de acordo com o número de veículos cadastrados em cada plataforma, cujo percentual vai variar de 1,0% a 2,0%.
O Substitutivo foi aprovado pelos 27 vereadores presentes na primeira discussão. Na segunda, foram 26 votos favoráveis. Agora, o projeto de lei vai para a sanção do prefeito Geraldo Júlio. O vereador Aerto Luna, (PRP), que tem os taxistas como sua base eleitoral, foi o maior derrotado do processo. Depois de apresentar 17 das 49 emendas que o projeto recebeu desde que começou a tramitar na Câmara de Vereadores, não conseguiu congelar o número de veículos, manter a idade da frota em cinco anos, exigir o emplacamento apenas na cidade do Recife e a utilização do dístico identificador. Mesmo assim, o vereador votou à favor do Substitutivo.