Plataforma de troca de criptomoedas se associa com gigante do futebol europeu
Um dos clubes de futebol mais populares do globo, o Barcelona, acabou de revelar que fechou uma parceria com a WhiteBit, plataforma especializada na troca de criptomoedas.
O contrato entre as partes é válido até 2025 e a companhia será a patrocinadora global de quase todas as modalidades esportivas profissionais do clube, o que engloba o futsal, basquete, handebol, hóquei sobre patins, futebol feminino e até os esportes eletrônicos – somente o futebol masculino ficou de fora.
Pelo que foi divulgado, a plataforma estará presente nos bastidores das principais competições ao vivo de eSports, realizando inclusive a divulgação pré e pós-jogo. “Este é mais um exemplo da aposta do clube na inovação.
Além disso, é uma associação que nos ajudará a continuar crescendo e desenvolvendo nossa estratégia de expansão comercial global, fortalecendo ainda mais o clube e nos mantendo como referência em um ambiente cada vez mais competitivo”, afirmou a vice-presidente de marketing do clube catalão, Juli Guiu. Enquanto isso, o CEO da WhiteBit, Volodymyr Nosov, destacou ser uma responsabilidade e orgulho enorme fechar uma parceria com um clube com a magnitude do Barcelona.
E com essa parceria, ele acredita que conseguirão ajudar a população a compreender como funcionam as criptomoedas, assim como melhorar a acessibilidade e experiência dos usuários desses ativos digitais.
Relação crescendo
A relação entre o mercado de criptomoedas e o futebol tem aumentado desde 2019, quando a plataforma Socios.com foi lançada e passou a realizar a tokenização de times e jogadores, proporcionando aos torcedores mais uma alternativa de entretenimento esportivo.
A partir daí, tornou-se cada vez mais corriqueira a presença de companhias do mercado de criptomoedas estampando seus logos em camisas de clubes populares, sejam eles times nacionais ou internacionais. Neste final de ano, talvez a exposição do setor dos criptoativos no mundo do futebol tenha atingido seu auge, quando a Crypto.com, uma das maiores companhias do nicho, passou a dividir espaço com Coca-Cola, Visa, Adidas, entre outras, como patrocinadora da Copa do Mundo do Qatar.
Contudo, não foi somente essas empresas que expandiram suas marcas associando seus serviços/produtos a Copa do Mundo. Aqui no Brasil, por exemplo, as casas de apostas com bônus de cadastro aproveitaram o evento esportivo mais aguardado do ano para intensificarem suas promoções, visando atrair um maior número de usuários para suas plataformas.
Em contra-partida, os torcedores podem tirar proveito das vantagens disponibilizadas por essas operadoras para receber um saldo extra sem grandes custos, possibilitando a diversificação de seus palpites em diferentes modalidades e competições.
No entanto, o mercado de criptoativos não se resume apenas ao patrocínio no mundo do futebol, e aos poucos as moedas digitais têm sido utilizadas para arcar com a transferência de jogadores. Um dos casos mais famosos é a venda do futebolista David Barral, do Racing Santander, para o Internacional de Madrid, ambos os clubes da Espanha.
A transferência em questão ocorre através de um pagamento via bitcoin. Seguindo esse rumo, outro caso que chamou atenção foi a aquisição com bitcoin de 25% do time italiano da terceira divisão, Rimini FC 1912. A parcela do clube foi adquirida pela startup europeia especializada em blockchain Quantocoin.
Além das criptomoedas, o blockchain também viabilizou a entrada dos NFTs (tokens não-fungíveis) no universo dos esportes. Sendo que um dos maiores futebolistas tupiniquins da atualidade, Neymar, foi um dos grandes garotos propagandas da novidade.
O brasileiro adquiriu diversos NFTs, dentre eles um token do Mutant Ape Yacht Club, que na época foi comprado pelo camisa por 55 unidades de Ethereum.
Neste ano, na premiação da Bola de Ouro, que elege o melhor futebolista da temporada, os vencedores foram presenteados com uma versão em NFT dos troféus.