Mineração e Staking: Qual é Mais Lucrativo no Mercado Atual?
Existem diferenças entre mineração e staking no campo das criptomoedas. É preciso tê-las em mente para entender qual é o mais lucrativo e/ou adequado a seu perfil.
Mineração e Staking: o que são?
Mineração e Staking são duas das principais operações relacionadas a criptomoedas. Bastante procuradas, possuem importantes diferenças. Assim sendo, é importante começarmos explicando o que são, destacando suas características fundamentais. Antes de mais nada, é preciso ter atenção ao buscar informações sobre criptomoedas em sites confiáveis sobre o assunto, como é a plataforma 777Bet VIP.
Começando pela mineração, é possível defini-la, em poucas palavras, como o processo de criação de novas criptomoedas. Assim, quem se propõe a minerar criptomoedas, irá fazer várias operações nesse sentido. Irá verificar, validar e adicionar novas criptos ao blockchain. É importante ressaltar que essa operação tem consideráveis custos energéticos. Além disso, envolve cálculos bastante complexos, visando checar diversas informações simultaneamente.
O staking, por sua vez, tem várias semelhanças com a renda fixa. Nessa operação, quem investe irá obter renda passiva de suas criptos. Como fará isso? Bloqueando essas criptos e, assim, seus ativos vão participar da execução e segurança da blockchain. O rendimento que quem investe terá funciona como uma recompensa por destinar seus ativos para a manutenção da rede, tendo assim um papel fundamental.
Operando com mineração e staking: algumas informações importantes
Depois de saber o que são as operações de mineração e staking, ambas importantes no universo dos criptoativos, cabe a pergunta sobre como se obter lucros com elas. É preciso sublinhar, aqui, que há importantes diferenças no trato entre ambas, as quais merecem ser destacadas. Assim percebe-se as diferenças sobre como se obter lucros com elas.
No caso da mineração, é possível elencar pelo menos três passos necessários para se poder minerar criptomoedas. São eles:
- Fazer uma carteira virtual de criptomoedas
- Obter um hardware de mineração de criptomoedas
- Conectar-se a um software de mineração
Na carteira de criptomoedas, são armazenados seus ativos digitais. Trata-se do primeiro passo para entrar no mundo dos criptoativos. Elas são divididas entre online e offline. Uma vez feito isso, será preciso adquirir um hardware e depois se conectar a um software de mineração.
Depois disso, é possível minerar criptomoedas. No início, bastava conectar no computador e deixá-lo ligado. Assim, ele iria resolver, por meio dos softwares adequados, os cálculos necessários para obter os criptoativos. Com o tempo, essa operação se complexificou. Por isso, o mais comum hoje em dia é haver as chamadas “fazendas de mineração”. No caso, trata-se de centros com muitos equipamentos sofisticados dedicados o tempo todo à mineração de criptomoedas.
Começando a operar com staking
Se a operação com a mineração de criptomoedas é um tanto complexa, a de staking é um tanto mais simples. Qualquer pessoa que possua ativos digitais que possam ser utilizados para stake já está apta para começar. A grande maioria das grandes exchanges de criptomoedas já oferecem essa opção. Caso a exchange na qual tenha criptomoedas não ofereça a opção, será preciso transferir os criptoativos para outra que ofereça opção de stake.
De acordo com informações de mercado, há algumas exchanges que oferecem maiores retornos para operações de staking. Segundo informações da Infomoney, BlockDaemon, Figment e EverStake estão entre elas. Mas como funciona o staking? É basicamente como funciona uma poupança, na qual seu dinheiro fica retido pelo banco que, lucrando com operações como empréstimos, repassa para quem poupa uma parte – pequena – dos lucros. Quem participa de staking bloqueia criptomoedas para participar da execução da blockchain, garantindo segurança.
Depois de colocar seus ativos em alguma exchange que dispõe da operação de staking, é possível se tornar validador, administrando seu próprio staking pool. Cabe ressaltar que essa é uma opção indicada para pessoas com mais experiência em investimentos. Para a maioria das pessoas, sobretudo quem está começando, manter o investimento bloqueado na rede enquanto ele rende é a opção mais segura. No caso, quem investe recebe por colaborar com a segurança da rede de criptoativos.
Qual é o mais lucrativo? Respondendo à pergunta
Depois de explicar brevemente sobre cada uma das operações, mineração e staking, podemos tentar responder à pergunta proposta inicialmente neste artigo. Não se trata, porém, de uma resposta fácil ou simples, e que tem algumas nuances e considerações a serem feitas. Uma questão fundamental a ser levada em conta são os riscos que cada qual oferece.
No caso da mineração, é fundamental ter em vista que se trata de uma operação mais complexa e que tem custos maiores. De acordo com matéria da InfoMoney sobre mineração, um hardware de mineração de criptomoedas requer um investimento na ordem de R$36 mil – em valores do ano de 2022. Além disso, requer um gasto de energia considerável, a ser levado em conta ao se calcular a lucratividade. O retorno do investimento original leva, em média, 14 meses para acontecer.
O staking, por sua vez, oferece uma eficiência energética 99% melhor que a da mineração, de acordo com dados do site Mercado do Bitcoin. O staking também é considerado uma operação de baixo risco. O maior risco que pode se experimentar é que durante o bloqueio dos ativos durante a execução de um projeto o preço das criptomoedas pode variar, e este mercado é um tanto volátil. Assim, uma variação negativa brusca pode significar, por exemplo, lucros menores ou ainda prejuízos.
Conclusão
Como pudemos ver até aqui, não há propriamente uma resposta pronta. Ambos oferecem vantagens e riscos. Assim, além de procurar orientação de plataformas e profissionais sérios, é preciso ter em vista o quanto se quer investir e também seu perfil de investidor.
A mineração pode ser um caminho para se obter mais lucros. Porém, exige mais investimento, o retorno demora um pouco e requer mais habilidades no trato com investimentos. O staking se apresenta como operação de menor risco, e de fato o é. Contudo, menor risco não significa risco zero e quem investe nessa operação também precisa de alguns cuidados.
Com essas dicas, esperamos ter sanado algumas dúvidas sobre esses dois temas, importantes no universo das criptomoedas.