Desenvolvedor de Aplicativos –
O que é e como começar?
Atualmente é difícil de imaginar nossas vidas sem as facilidades que os aplicativos mobile nos oferecem, não é mesmo? E o principal responsável por todos esses recursos que os aplicativos nos oferecem é o Desenvolvedor de Aplicativos – uma área promissora e que está em constante crescimento.
Aplicativos mobile são essenciais na vida de todos que possuem um smartphone. Estamos constantemente diante deles; seja solicitando um carro para deslocamento, seja pedindo um fast food via delivery ou acessando as redes sociais.
Quem deseja embarcar na carreira de desenvolvedor de apps, deve ter em mente que pode ser um tanto desafiador. Além de ter que se familiarizar com as principais tecnologias atuais, o mercado de desenvolvimento de aplicativos é volátil, pois, surgem todos os dias novos avanços tecnológicos.
Se você deseja embarcar nessa profissão lucrativa e inovadora, continue lendo este artigo, separamos as principais dúvidas para aqueles que estão iniciando ou querem migrar para o mundo do desenvolvimento de apps.
O que um Desenvolvedor de Aplicativos faz?
Um desenvolvedor trabalha na concepção, planejamento, desenvolvimento, implementação e divulgação de soluções focadas para dispositivos móveis.
É ideal que o desenvolvedor de aplicativos tenha um perfil curioso e que busque compreender quais são as principais tendências na área de tecnologia e as principais demandas dos usuários, a fim de alcançar melhores resultados. Além de se atualizar constantemente as novas linguagens de programação e tecnologias envolvidas no setor, visando sempre evoluir a experiência do usuário.
O que é preciso para ser um desenvolvedor de aplicativos?
Além de habituar-se a sempre está estudando e se atualizando as novidades no mundo tecnológico, o futuro desenvolvedor de aplicativo deve está constantemente se especializando e diversificando seu conhecimento em sua área de atuação.
Aprender a Lógica de Programação é um requisito crucial para qualquer área de desenvolvimento de Software. Assim como fazer uma receita culinária, para criar um app ou um software deve-se seguir passos lógicos para se chegar a um resultado final.
Os aplicativos mobile atuais utilizam em sua grande maioria a Programação Orientada a Objetos. Esse método permite ao programador o encapsulamento de regras de negócio, além de códigos menores e mais limpos.
Além de orientação a objetos, outro método que tem ganhado espaço no desenvolvimento de apps é o Paradigma Funcional. Ele se baseia no conceito matemático de função, em que essas funções são utilizadas para resolver problemas.
Qual linguagem de programação escolher?
Hoje em dia, existe no mercado a possibilidade de ser um desenvolvedor de aplicações móveis nativas, híbridas ou cross-plataform.
Os desenvolvedores nativos podem ser:
- Desenvolvedor Android: O programador que deseja ser um desenvolvedor Android deve ter domínio das linguagens de programação Java e/ou Kotlin. A taxa de empregabilidade ainda é alta neste ramo, já que o Android é a plataforma dominante no mercado brasileiro de smartphones.
- Desenvolvedor IOS: Considerado por muitos os melhores aparelhos disponíveis, os Iphones e outros gadgets da Apple possuem grande aceitação no mercado. Para desenvolver apps para os requisitados Iphones e Ipads, é necessário que o programador tenha conhecimento nas linguagens de programação Objective-c ou Swift, sendo a última a mais recente, portanto tende a ser a única utilizada no futuro do desenvolvimento IOS.
Os desenvolvedores híbridos ou cross-platform, contam com inúmeros frameworks no mercado, sendo os mais utilizados:
- Ionic (híbrido): O Ionic já está a muito tempo no mercado e atualmente está em sua terceira versão. Esse framework é baseado no Angularjs, framework JavaScript do Google. Todo o código gerado é executado em cima do Cordova, um “super framework” para desenvolvimento mobile híbrido que serve de base para outros frameworks híbridos, como o próprio Ionic.
- PhoneGap (híbrido): Também é um framework para o desenvolvimento híbrido de aplicativos. Assim como o Ionic, ele dá suporte para Android e IOS. Ele também utiliza a biblioteca Cordova, e as linguagens utilizadas são HTML, CSS e Javascript.
- React Native (cross-plataform): Framework baseado em Javascript que já é uma grande tendência no mercado. Sendo uma derivação do React, uma biblioteca desenvolvida pelos engenheiros do Facebook, o React Native possui várias características de uma aplicação nativa em sua composição.
- Xamarin (cross-plataform): Framework que também gera versões de aplicativos para Android e IOS e assim como o React Native, o código escrito é compilado de forma nativa, não sendo atrelado às chamadas WebViews. Sua linguagem padrão é o C# e como opção pode se utilizar o F# (linguagem funcional da plataforma .NET).
Quanto ganha um desenvolvedor de aplicativos?
No início da carreira, um desenvolvedor pode começar ganhando em média um salário entre R$ 2000 e R$ 2500, dependendo da sua região. Nas grande metrópoles, o salário inicial pode chegar a ser de R$ 4800. Em contratações feitas por projetos, os valores podem variar.
Os mais experientes podem alcançar salários de até R$ 7500 e a tendência é que esses valores só aumentam, pois a demanda é constante.
Como está o mercado de desenvolvimento de aplicativos?
Segundo a pesquisa da App Annie:
- Foram feitos 113 bilhões de downloads de aplicativos em 2018;
- Os gastos com aplicativos pagos cresceram 20% em relação a 2017, alcançando US$ 76 bilhões;
- Um usuário gasta em média 3 horas por dia só com aplicativos;
Ou seja, estamos falando de uma área que está em constante crescimento e que não sofrerá com as crises nos próximos anos, devido à alta demanda. As pessoas profissionais que se adequarem a esse cenário poderão conseguir alavancar suas carreiras para atingir bons ganhos ao longo do tempo.
Mas para que possam crescer e se tornar pessoas de excelência desenvolvendo aplicativos, é fundamental ter o know how, ou o “conhecimento para saber como fazer” necessário para a área. A especialização e bons cursos oferecem essa opção para quem quer aprender. Lembre-se que é fundamental procurar cursos que foquem no aprendizado prático, ensinando-o a colocar a mão na massa.
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