Documento único digital será emitido a partir do segundo semestre
O que se sabe é que essa novidade deve substituir todo tipo de documento de identidade que usamos hoje no Brasil — com a exceção do passaporte e alguns outros casos especiais — e unificar tudo isso sob uma numeração de nove dígitos. Curiosamente, essa numeração não será a mesma do CPF dos usuários, indo contra o que o governo Bolsonaro sinalizou no início do ano.
Seja como for, a JE explica que vai aproveitar o banco de dados dos eleitores cadastrados para emitir o documento, mas quem ainda não vota poderá se cadastrar apenas para o novo documento, conhecido na legislação como DNI (Documento Nacional de Identidade).
DNI vai formar uma base única e centralizada de impressões digitais para todos os brasileiros. Dados serão compartilhados com algumas esferas do governo (fonte: JE)
De início, o DNI será emitido apenas de forma digital, como um aplicativo para smartphones e tablets
De início, o DNI será emitido apenas de forma digital, como um aplicativo para smartphones e tablets. Só em um segundo momento é que ele será confeccionado em um cartão físico. O cadastro dos cidadãos, entretanto, é a parte mais importante, que vai incluir autenticação biométrica e métodos de conferência em tempo real.
Essa autenticação será feita por um processo de verificação de chaves de segurança em um servidor protegido. Os dados que aparecerão nos dispositivos móveis dos cidadãos serão criptografados, o que também aumenta o resguardo da informação. Esses dados em “códigos” só podem ser corretamente lidos por quem possui uma “chave” para o segredo.
O aplicativo apresentará ainda um QR Code, que será criado de forma dinâmica a cada novo acesso, mantendo os dados de validação vinculados à data e à hora de sua geração. Além disso, o DNI mostrará no canto superior direito, como marca d’água, um código de verificação contendo 20 caracteres, precedido da data e da hora em que foi gerado.
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