36 startups para você ficar de olho em 2019

Inteligência artificial quântica

Xanadu: A startup canadense está desenvolvendo computação quântica baseada em luz para resolver problemas de machine learning, química, finanças, detecção e também descoberta de drogas. Em novembro, a empresa lançou seu primeiro software dedicado de aprendizado de máquina para computadores quânticos. Chamado PennyLane, o software é livre e de código aberto. Zapata Computing: A startup de software e algoritmos de computação quântica da Universidade de Harvard trabalha com foco na interseção da computação quântica, machine learning e química. O objetivo é resolver problemas críticos da indústria. Qindom: Aplicações de computação quântica a algoritmos e modelos de inteligência artificial são o foco do Qindom. Com isso, a startup canadense busca melhorar previsões de tendências de mercado, modelagem de riscos e otimização de logística, entre outros – ultrapassando gargalos da inteligência artificial para fornecer soluções sustentáveis.

No limite da inteligência artificial

Kneron: Com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, a Kneron desenvolve redes neurais para dispositivos de ponta – com fornecimento de alto desempenho de computação e baixo consumo de energia para reconhecimento de emoções e comportamentos, vigilância inteligente e navegação. Swim: Fundada em 2015, a startup desenvolve software de análise para combinar computação de ponta, machine learning e “gêmeos digitais” de autoatendimento para fabricantes, cidades inteligentes, fornecedores de IoT e desenvolvedores, fornecendo insights de negócios em tempo real. Syntiant: Com inteligência artificial, a startup desenvolve aplicativos de sensor, voz e vídeo com semicondutores que “movem” o machine learning da nuvem para os dispositivos. Segundo a empresa, altos custos de energia de movimentação e processamento de dados impedem que soluções tradicionais de semicondutores realizem essa tarefa, mas a Syntiant atua justamente para reduzir esses valores, com redes neurais em memória flash.

Defesa contra a desinformação

New Knowledge: A empresa de segurança cibernética é especializada em defesa contra a desinformação para marcas que estão visivelmente sob ataque de campanhas coordenadas e caluniosas. Sediada no Texas, nos Estados Unidos, a New Knowledge tem em sua equipe especialistas em segurança nacional, mídia digital e machine learning com experiência de defesa ao discurso público. AI Foundation: Identificar conteúdos digitais maliciosos, como vídeos e fotos falsas. Esse é o trabalho da AI Foundation, que combina moderação humana e machine learning para detectar deepfakes, normalmente fabricadas por computadores. AdVerif.ai: A empresa de inteligência artificial de Tel Aviv, em Israel, fornece soluções de verificação de conteúdos para anunciantes, editores e redes de anúncios. Dessa forma, os clientes melhoram a precisão das informações veiculadas e conseguem escalar seu processo de moderação de conteúdo.

Policiamento inteligente

Elucd: Com tecnologia, a Elucd trabalha para melhorar as relações entre a comunidade e a polícia. A ferramenta, criada em Nova York, nos Estados Unidos, permite que as lideranças de uma cidade monitorem em tempo real como cada bairro se sente em relação à segurança e o quanto confiam em sua polícia local – permitindo o desenvolvimento de estratégias para melhorar esses níveis. Mark43: Também de Nova York, a Mark43 desenvolve um software de gerenciamento de informações policiais para reduzir o trabalho administrativo. O sistema permite a entrada de dados móveis e também a análise e o compartilhamento de dados nos departamentos nacionais. Entre as mais de 60 agências de segurança pública que já utilizam os serviços da startup, grandes cidades como Boston, Washington e Seattle se destacam. Magnet Forensics: Com um software que recupera evidências de computadores, smartphones e tablets, a startup atua para auxiliar profissionais forenses a encontrar, analisar e relatar evidências digitais. A plataforma de investigação digital oferecida pela Magnet Forensics conta também com produtos para nuvem e para triagem de dados.

Tratamentos para dor com novas drogas

Myoscience: A dependência de opioides para controlar a dor gerou a pior crise de drogas na história dos Estados Unidos. Para encontrar alternativas menos danosas aos pacientes, algumas empresas têm buscado novas formas de tratamento para a dor. É o caso da Myoscience, empresa de tecnologia médica que desenvolveu uma terapia que interrompe a transmissão dos sinais de dor ao cérebro e, dessa forma, alivia o quadro. Kineta: Novas imunoterapias para transformar a vida dos pacientes. Essa é a missão da Kineta, uma empresa de biotecnologia sediada em Washington, nos Estados Unidos. A startup atua com foco em três áreas terapêuticas: doenças autoimunes, doenças virais e dores crônicas. Centrexion: A startup explora novos tratamentos para dores crônicas – de nível moderado a grave – que abordem as lacunas de segurança e eficácia no atual paradigma de tratamento. Os estudos em desenvolvimento vão desde um gel tópico até injeções.

Reforços para a longevidade

Ichor Therapeutics: A empresa de biotecnologia pré-clínica trabalha com vários programas de pesquisa relacionados a intervenções terapêuticas para doenças relacionadas à idade. Em uma de suas iniciativas, a startup fechou uma parceria com a Faculdade de Ciências Ambientais e Florestais da Universidade Estadual de Nova York para formar estudantes de pós-graduação em pesquisa de drogas que possam combater tais enfermidades. AgeX Therapeutics: Com tecnologias relacionadas à imortalidade celular e à biologia regenerativa, a startup desenvolve produtos para o tratamento de doenças relacionadas ao envelhecimento – e resolver alguns dos maiores problemas não resolvidos em relação à idade. O objetivo é decifrar os segredos que envolvem o envelhecimento para estender a saúde humana. Juvenescence AI: A empresa do Reino Unido desenvolve medicamentos e usa a inteligência artificial para combater o envelhecimento biológico e doenças relacionadas à idade.

Contra as super-bactérias

MicuRx Pharmaceuticals: A empresa biofarmacêutica com sede na Califórnia tem como missão descobrir e desenvolver antibióticos com perfis de segurança aprimorados para melhorar o tratamento de infecções bacterianas resistentes a esse tipo de remédio. Bugworks: A indiana Bugworks utiliza princípios de semicondutores para modelar e manipular sistemas bacterianos. Dessa forma, a empresa busca descobrir drogas capazes de tratar infecções causadas por super-bactérias. Adaptive Phage Therapeutics: A empresa tem uma missão ambiciosa: fornecer uma resposta terapêutica eficaz ao surgimento global de infecções bacterianas específicas de pacientes resistentes a múltiplos medicamentos.

Aplicações sem fio mais inteligentes

Pivotal Commware: Identificando que a demanda por dados sem fio iria superar a capacidade de operadoras de rede de garantirem infraestrutura, os fundadores da Pivotal resolveram criar a empresa que hoje desenvolve antenas e rádios definidos por software. A ferramenta permite aumentar a velocidade, a capacidade e a eficiência espectral da rede em navios, aviões e carros, entre outros. Metawave: Com meta-estruturas adaptativas e inteligência artificial, a Metawave desenvolve radares que geram imagens em 3D e comunicações veículo a veículo, tornando os carros autônomos mais seguros, inteligentes e conectados. Em paralelo, a empresa também está desenvolvendo antenas inteligentes para redes 4G e 5G – com o objetivo de fornecer redes mais rápidas e conectividade quase instantânea para bilhões de usuários. Echodyne: A empresa de Washington atua com aplicações de física dos metamateriais para fornecer radares de imagens ágeis de alto desempenho. Tudo isso é feito com um software de visão computacional de classificação, reconhecimento e percepção de máquinas.

Integração de veículos autônomos

Autotalks: A israelense Autotalks desenvolve soluções vehicle-to-everything (V2X) – ou seja, entre os veículos autônomos e seu entorno, seja com outros veículos, tripulados ou não, ou com a infraestrutura. A previsão é de que sua tecnologia seja implantada em massa nos próximos anos e complemente as informações provenientes de outros sensores – especificamente em situações de mau tempo ou condições de iluminação precárias. Kymeta: Criada para atender à necessidade de sistemas de comunicação “leves, finos e eficientes”, a empresa comercializa uma antena habilitada por software que leva conectividade de alta velocidade e banda larga a qualquer coisa que se mova – tudo via satélite. Savari: As tecnologias de sensor sem fio e software para ambientes V2X desenvolvidas pela Savari são desenhadas para suportar um crescente portfólio de serviços de transporte inteligentes – o que inclui cidades inteligentes, com sua visão de tornar o transporte mais preditivo, seguro e eficiente.
Engenharia de ecossistemas
Pivot Bio: A empresa de biotecnologia desenvolve uma solução microbiana que pode substituir os fertilizantes nitrogenados, reduzir o escoamento de nitrogênio e eliminar a produção relacionada de óxido nitroso. A criação da starturp, sediada na Califórnia, surgiu do desejo de encontrar opções mais sustentáveis e seguras para os agricultores. Aclima: Inteligência ambiental combinada com sensores, ciência climática, software empresarial e machine learning. A Aclima utiliza todos esses componentes para entregar dados de emissões e poluição hiperlocais e insights em tempo real – tudo em busca de um mundo mais resiliente, saudável e próspero. DroneSeed: O nome indica exatamente o trabalho da empresa: sementes em drones. A DroneSeed utiliza as aeronaves para plantar árvores com precisão – muitas vezes em ambientes atingidos por incêndios, como florestas e pastagens. Os drones também pulverizam fertilizantes e herbicidas para manter as árvores saudáveis, tornando o reflorestamento mais eficiente.

Construções com eficiência energética

Blueprint Power: A startup tem um projeto audacioso: converter edifícios em usinas de energia. Com isso, a empresa de Nova York quer ajudar os edifícios comerciais a participar do mercado de transações energéticas e oferece ferramentas de machine learning baseadas em dados para automatizar o gerenciamento, a agregação, a orquestração e as transações de ativos de energia de seus clientes. UbiQD: A empresa de nanomateriais é responsável pela fabricação de quantum dots e compostos de polímeros que possibilitarão a coleta seletiva da luz do sol – transformando as janelas em unidades de energia. Packetized Energy: Fornecer soluções mais eficazes, acessíveis e fáceis de usar para permitir que a oferta e a demanda de eletricidade se equilibrem na rede em tempo real é a missão da Packetized Energy. Para isso, a empresa projeta e implanta sistemas para habilitar recursos de energia distribuída como aquecedores de água, carregadores de veículos elétricos e sistemas de armazenamento de baterias.

Preservação da vida marinha

The Ocean Cleanup: A organização sem fins lucrativos desenvolve tecnologias para livrar os oceanos dos plásticos. Uma porcentagem significativa desses resíduos se acumula em grandes sistemas de correntes oceânicas circulantes, conhecidos como giros – e a The Ocean Cleanup aproveita justamente o poder dessas correntes, em um sistema passivo, para retirar os plásticos. Novo Nutrients: A empresa da Califórnia transforma resíduos de CO² industrial em alimentos e rações através da biotecnologia industrial. Sua atuação está inicialmente restrita ao setor de aquicultura de rápido crescimento. SafetyNet Technologies: Com sede em Londres, no Reino Unido, a SafetyNet Technologies projeta e constrói dispositivos emissores de luz para aumentar a seletividade das práticas de pesca comercial. Assim, a empresa espera tornar a indústria mais sustentável. FONTE: ÉPOCA NEGÓCIOS]]>