O desenvolvimento do próximo gadget revolucionário pode sair do seu bolso.
O financiamento coletivo de projetos virou um laboratório para experiências de produtos e serviços tecnológicos.
São eletrônicos, aplicativos e sites que talvez não tivessem chance de chegar ao mercado se não fosse pela fé de um pequeno grupo de consumidores loucos para botar as mãos em produtos que existem apenas no papel.
Para recolher os fundos, os inventores usam sites de financiamento coletivo, como o KICKSTARTER. Neles, as ideias são apresentadas, e, durante um período, um valor para torná-las realidade é pedido.
Segundo o seu cofundador, Yancey Strickler, 22 mil projetos tiveram sucesso, levando no total US$ 200 milhões de 2 milhões de pessoas. Todos tentam o mesmo sucesso do Pebble, um relógio inteligente que, com mais de US$ 10 milhões levantados, é recordista em arrecadação.
O paulista Patrick Santana levantou US$ 25 mil para o OpenPhoto, serviço para guardar fotos que promete controle total dos arquivos.
“Acho que não daria para tocar o projeto sem o Kickstarter. Não só pela parte financeira mas também por conseguirmos pessoas interessadas no projeto”, diz.
O temor de David Zax, da “Technology Review”, é de que o crescimento do Kickstarter faça com que empresas já estabelecidas e com recursos comecem a usar o site, sufocando os inventores que realmente precisam dele.
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